Seria apenas um herói
Que ri de si mesmo diante do espelho
E tem medo de sentir medo do escuro
Os heróis saem de revistas, das telas, podem tudo
Até mentir, até fugir
Esse herói de que falo gosta de brincar com os animais
Gosta de correr na chuva e comer pipoca
Ama a lua e os sons suaves
Dorme cedo porque tem que trabalhar no outro dia
Meu herói não tem capa nem fantasia
É basicamente humano
Sente frio, fome, prazer
Meu herói também chora
E tem noites que os seus pensamentos também o incomodam
Mas ele não quer fugir disso
Enfrenta de frente, não perde a esperança
Dias melhores virão, ele sempre diz
Mas às vezes ele chora baixinho, solitário
E não deixa ninguém saber
Ás vezes menino, ás vezes maduro
mas sempre com um sorriso no rosto
Sabe quando calar e o quê falar
e o quê realmente precisamos ouvir
Meu herói tem um olhar puro e bonito
É apenas um herói plebeu, sem bandeira
Um herói anônimo como tantos por aí
Um herói que não sabia que era herói
Porque por mais incrível que pareça
Ele nunca quis ser um herói
mesmo sendo a todo instante
Meu herói não saiu de revista
porque ele é real
mas que virou poesia
por ser simplesmente ele mesmo…
(Cristiane Souza Gomes)
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adorei
muito lindo este poema mandei ate para meu pai que é meu heroi